Copo de 3: Lustau Manzanilla Papirusa

11 outubro 2013

Lustau Manzanilla Papirusa

Depois de uma tarde de brincadeira no parque com o meu filho, chego a casa com um saco de mexilhões frescos à minha espera e prontos a saltar para o tacho. Será dos bivalves aquele que mais consumo, a panóplia de formas como se podem cozinhar fazem deles uma constante à mesa aqui por casa. No frigorífico quase sempre está um vinho de Jerez, para ser servido bem fresco e do mais recente lançamento no mercado, desta forma aproveita-se ao máximo a frescura e delicadeza dos seus aromas e sabores.

Neste caso é da Emílio Lustau, fundada em 1896 por Don José Ruiz-Berdejo, uma Manzanilla cuja média de idade em Solera ronda os 5 anos. Mostra-se de forma clássica e como manda a regra, sem complicar é das melhores dentro do seu estilo. Intensa, fina, definição de aromas muito salutar com salinidade que se sente logo de inicio em companhia de notas de "flor", flores secas, maçã, amêndoa levemente torradas. Boca muito elegante com uma salinidade suave, secura e ao mesmo tempo ligeiro arredondamento dado por sensação de untuosidade, complexo, estruturado e muito bem balanceado no peso e frescura, final de fruto seco persistente. O preço ronda os 10€ num autêntico tanque de combate à mesa, acompanha desde sushi até peixe frito, marisco... com a magia de que se utilizado na cozinha catapulta o resultado final para níveis muito altos de prazer. 93 pts

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